Por que tenho tanto medo do amor?

Cocaine✞ | via Tumblr

Esses dias eu estive andando pensando sobre as coisas que eu estive sentindo dos meus 12 aos meus 15 anos. Eu amadureci bastante, confesso. Eu sempre fui muito trancada no sentindo de me relacionar com as pessoas e sempre pensei muito que se eu me afundar em um relacionamento (não em algo amoroso, relacionamento diário) eu posso me machucar. Quando você tem seu coração partido pela primeira vez, não aquela vez que você tinha 6 anos e sua paixonite nem olhava pra sua cara, me refiro ao quando você se entrega e ela simplesmente corresponde com "foda-se" e você fica "puta que pariu e agora". 
Das únicas vezes que me apaixonei, foi algo que eu escondi e só contei para o meu melhor amigo e de algum modo isso era o suficiente pra mim. Eu nunca fui uma daquelas que chegava na cara do sujeito e simplesmente dava uma de Greg e "cara eu to tão na sua". Eu sempre fui aquela que pensa demais nas consequências e com isso vem os tais arrependimentos; o amor sempre escapou pelos meus dedos, eu sempre deixei passar.
Engraçado como eu sempre quis um amor pelo qual fosse algo que me fizesse bem. Ultimamente me apaixonar vem como um pesadelo, eu sempre cresci vendo filmes onde esse lance bonito de paixão era algo que te trazia paz e fizesse você se entregar e esperar o sentimento voltando na mesma intensidade. Com isso aprendi a lição que: filmes só servem pra iludir.
Eu queria pensar menos com a cabeça e agir com o coração entende, parceiro? Eu queria fazer tudo que o meu coração sente, ser guiada pelos meus sentimento sem ter nenhum arrependimento, essa pode ser dita como uma meta de vida. Tenho fortes esperanças.
Não acho errado se apaixonar, meu Deus, passa longe disso. Pra mim, se apaixonar é uma das ações mais lindas que o ser humano pode fazer. Mas se apaixonar de um modo clichê entende? Ah os clichês. É tão lindo e a paixão leva o homem a fazer coisas tão belas, acho que se todos fossem apaixonados mais intensamente o mundo seria um lugar 83% melhor.
O amor é o sentimento mais bonito na minha opinião. A demonstração de amor. As palavras escritas com amor. Aquele crochê que a sua vó fez com amor. Assim que minha decepção amorosa bateu na porta eu achava que o amor só servia para fazer você se foder na vida. Como eu disse, eu amadureci. E como amadureci.
Ultimamente eu tenho aproveitado mais o amor de amigos, o amor da família, tenho preservado mais esse lance de amor sem ser o de se apaixonar, tentar viver mais os amores que a vida me ofereceu. Eu meio que já superei as minhas paixões passadas pra tentar levar a minha vida de um modo mais confortável, quem sabe.

Comentários

  1. Gosto sempre de ler coisas relacionadas ao amor. Principalmente aliadas ao medo. Sou uma pessoa irresponsável, ou pelo menos fui, quando se fala de amor. Eu teria tudo pra ter medo do amor, para me afastar ainda mais das pessoas do que minha personalidade já permite, mas não, não, jamais... A questão, é como você lida com o amor. Não é você agir mais com a cabeça e menos com o coração, e nem como o seu ser estar acostumado com o amor, mas, é entender, literalmente, que o amor é feito de magias momentâneas. É o amor nas palavras, o amor no ato, o amor no presente. Deixe o futuro para lá, substitua o medo pelas magias do presente. A magia do amor, é poder dormir um dia feliz. A magia de ser amado, é saber que também vamos ser amado amanhã de manhã, pela mesma pessoa. Eu? Eu já prefiro não me render ao segundo dito, sabe? A vida me mostrou que o amor é algo muito mais objetivo do que eu pensei. Sim, objetivo mesmo.

    Gosto dessa definição do velho buk: https://www.youtube.com/watch?v=S35rT3TDutU

    Engraçado que já cheguei a pensar que amar é se apaixonar todos os dias pela mesma pessoa, ou coisa. Mas é interessante essa definição ainda. Só que não dura para sempre. Enfim, amei a sinceridade e simplicidade no texto <3

    ResponderExcluir
  2. A gente fica tão bobo e desesperado quando se apaixona né? Eu me apaixonei pouco, penso eu, para minha idade, mas poucos ou muitos, nenhum realmente deu certo, e meio que estou bem com isso de forever alone e zonefriend, e não me arrependo de ter guardado esse sentimento só para mim, de não ter hesitado ao trancá-lo num baú com sete chaves ao invés de compartilhá-lo com quem eu amava, não deu certo, e não daria mesmo se eu lhe dissesse. Acho que sou um pouco covarde, mas me adoro mesmo assim, se não me adorasse já teria me matado há tempo. A verdade é que quando esse sentimento vem, alguém tem que tomar a iniciativa, se arriscar, mesmo que dê tudo errado. Eu não sou esse tipo de pessoa, por isso não sou um exemplo e espero que entenda que não estou dizendo para você fazer com eu ou deixar de fazer como fiz, acho que só você pode decidir o que fazer. Eu ainda tenho medo, mas desejo mesmo que supere isso, que consiga agir com coração ao invés da cabeça. Mesmo sabendo que pode dar tudo errado, te acho corajosa só pela fato de cogitar ser a "declaradora" e não o "pensou-demais-logo-perdeu".
    Beijos Livia ~ Aah, tu é minha xará moça!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Olá meu querido visitante. Muuuuuuuuuito obrigado por você querer deixar um comentário muito foficho da sua parte, seu comentário é mega importante e muito significativo pra mim. Fico feliz que você tenha feito a escolha de comentar (foficho parte 2.) e saiba que eu também vou visitar o seu blog com todo amor que você veio visitar o meu. Enfim, realmente muito obrigada. mi casa es su casa

Postagens mais visitadas deste blog

A dádiva de não querer saber nada

Coisas pelas quais eu não ligo

Curiosidade