Por onde anda a autora desse site?

A falha em escrever diariamente me abateu de tal forma e me acolheu de uma forma grandiosa nos últimos meses. TRÁGICO dar a desculpa que a falta de tempo afeta o lado do cérebro que se dispõe a escrever, porém, nada disso poderia ser tão verdade.
Talvez não 100% da culpa seja o fato da escola me massacrar mas pode atribuir 70% dessa conta. Os outros 30% vamos entregar a famigerada falta de criatividade e acontecimentos importantes para serem pautados em uma postagem.

Chega a ser chato o ato de se auto explicar sobre algo tão metalinguístico como escrever sobre oque não tem que escrever. Se é algo tão bom e prazeroso pra mim, o que me levou a abandonar o hábito de redigir um bocado de palavras pra você se interessar e pensar "Hum, Lívia bom ponto para se discutir". Um ponto auto da loucura humana é deixar as desculpas inventadas por nós mesmo que nos faz parar de fazer algo que gostamos e atribuímos ao nosso talento natural. Talvez a falta de interesse em conteúdos na internet, talvez a loucura no cenário nacional ou talvez até mesmo a preguiça de parar um pouco da loucura que o mundo capitalista emprega sobre seus ombros, te faz pensar a que ponto chegamos a deixar de escrever sobre as coisas que gostamos e achamos interessantes?

Com muitas questões existenciais e muitas coisas na cabeça, chego a conclusão que não deveria ter parado de escrever por um só segundo. *me encontro no auge da vida adolescente, 16 anos na pele e muitas coisas a serem questionadas* Botar pra fora os meus pensamentos por meio da arte da escrita sempre me pareceu uma ótima maneira de viver a vida até os 30. E por mim mesma digo que estou certa. É algo como do tipo libertador e expressivo. Porque não cultivar esse hábito? 

Eu tenho lido pouco e escrito pouco, resultado da grande gravidade do mundo real fazendo uma força sobre mim inacreditável. E ando implorando pra mim mesma, me dar um tempo. Quero cortar relações comigo mesma pelo fato de estar farta das minhas próprias questões *Jace Wayland super feelings*. O rumo da minha vida tem tomado proporções e questionamentos que realmente não queria estar presenciando. Escutando o novo álbum do Zayn (muto HUHASUHAUSHFKDOFLD inclusive) fiquei pensando o quanto um recomeço pode ser extremamente bom e aproveitoso e decidi recomeçar a fazer tudo que eu gosto, e parei por alguma razão, de fazer. E enfim posso dizer, a volta dos que nunca foram

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A dádiva de não querer saber nada

Coisas pelas quais eu não ligo

Curiosidade